Entenda a Substituição Tributária

Por Rafael Castanho | 06/01/2023 | 4 Minutos de leitura | Voltar
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Entenda a Substituição Tributária

 

Sendo um mecanismo de arrecadação de tributos usado pelo Governo Federal e os  Estaduais, a Substituição Tributária (ST) é utilizada visando facilitar a fiscalização das tributações incidentes diversas vezes durante a circulação de um determinado produto.

A responsabilidade de seu pagamento é atribuída ao contribuinte, sendo assim a ST é destacado na nota do cliente, e então recolhido pelo contribuinte que repassa o valor ao governo posteriormente.
 

O processo de Substituição é normalmente utilizado no ICMS, chamado de ICMS-ST.

Existem 3 tipos de Substituição Tributária, sendo elas:
 

Substituição para Frente

O tributo é arrecadado de modo antecipado, presumindo a base de cálculo.

Sendo assim, a Indústria que realize a venda de determinado produto, realiza o recolhimento de seu Tributo e também o do distribuidor e do varejista.

Para realizar esse cálculo, o Estado (seguindo critérios definidos pela lei) divulga uma base de cálculo presumida, por conta disso, essa base deve corresponder com a realidade do mercado, para que o preço final seja determinado em cada uma das operações.
 

Substituição para Trás

Também chamado de Diferimento, possui funcionalidade inversa da Substituição para Frente, ou seja, o pagamento do tributo é feito no final da cadeia de circulação da mercadoria.

O pagamento é feito integralmente, incluindo as operações anteriores.
 

Substituição

O contribuinte é substituído por outra parte que participa do mesmo negócio jurídico em determinada operação ou prestação de um serviço. Por exemplo, quando a empresa paga o tributo devido pelo prestador que realiza algum serviço a ela.
 

Quando a Substituição é aplicada?

A substituição tributária é aplicada em operações internas ou interestaduais, em relação às operações subsequentes a serem realizadas pelos contribuintes substitutos.

Já em operações interestaduais, quando o destinatário de determinadas mercadorias, realiza a entrada para uso, consumo ou ativo imobilizado, ocorre a sujeição, e nessa operação não haverá a incidência da margem presumida pré-definida pelo governo na base de cálculo do regime da Substituição Tributária.
 

Quando não se é aplicado a ST?

A Substituição não deve ser aplicada quando:

- às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição da mesma mercadoria. Ou seja, quando há saída de uma fábrica de cadeiras para outra fábrica de cadeiras;

- às transferências para outros estabelecimentos (não varejistas) do sujeito que seja passivo por substituição, sendo que a responsabilidade pela retenção e recolhimento será do estabelecimento que fará a saída da mercadoria com o destino sendo a empresa diversa;

- à operação em que a mercadoria é destinada para utilização em processo de industrialização.

 


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Escrito por:

Rafael Castanho

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