Como mostramos no último post, o Planejamento Tributário é um estudo e planejamento prévio para reduzir a carga fiscal de uma empresa.
O Processo de Planejamento tributário varia conforme tamanho e ramo da empresa. Quanto maior a empresa e mais complexo o ramo de atividade, maior será o trabalho em cima no planejamento.
Para começar o planejamento, é preciso coletar os seguintes dados:
Qual o regime tributário que a empresa está enquadrada?
Qual a receita bruta?
Quais as previsões de faturamento e despesas operacionais?
Qual a folha de pagamento?
Qual o fluxo de despesas?
Qual a margem de lucro?
Qual o porte da empresa?
Após o levantamento desses dados, é possível dar o primeiro passo, a definição de objetivos e processos da empresa.
É preciso que entenda a fundo todas as atividades desenvolvidas e os serviços prestados, os ciclos operacionais e os financeiros, a estrutural de capital e os processos operacionais e os administrativos.
Após todo esse estudo seguimos para o passo número 2, a legislação tributária.
Mesmo tendo um bom contador e uma boa equipe fiscal, é necessário e essencial que o administrador entenda sobre isso, pelo menos uma noção básica.
Entendendo sobre a legislação tributária do nosso país, o terceiro passo descomplica, sendo a apuração do regime tributário.
Com sua equipe fiscal e seu contador, verifique e faça uma avaliação dos regimes tributários que a empresa pode se encaixar e qual terá uma incidência menor de impostos.
Os regimes existentes são: o simples nacional, o lucro real e o lucro presumido.
Com a apuração do regime, é possível identificar qual os impostos que serão arrecadados e como vai impactar diretamente no financeiro da empresa.
Empresas do Lucro presumido apuram o PIS e COFINS pelo regime cumulativo, já as empresas optantes do Lucro real apuram o PIS e o COFINS pelo regime não cumulativo.
Esse seria o 4.º passo.
O passo 5 seria a definição dos planos a curto e médio prazo.
Estabelecer metas e definindo onde a empresa deseja estar em determinado período é indispensável.
Nesse passo é onde deve avaliar o fluxo de caixa da empresa, verificando suas projeções.
A partir disso, é possível saber se a empresa terá que alterar seu regime tributário em determinado período.
Por último, e não menos importante, o passo 6, faça simulações.
Faça um teste com o planejamento traçado e compare com outros modelos.
Faça o levantamento de todos os Prós e contras de cada regime para que por fim consiga decidir qual a melhor alternativa para a empresa.
Esses 6 passos podem ser refeitos anualmente ou sempre que os planos definidos no passo 5 mudarem.
Importante também lembrar que o regime tributário que sua empresa vai optar só pode ser alterado a cada 12 meses.