Gestão de Riscos vs. Gestão de Crises

Por Isabela Milani | 23/01/2024 | 6 Minutos de leitura | Voltar
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A gestão de riscos e a gestão de crises são conceitos fundamentais no mundo dos negócios, especialmente em um ambiente de mercado incerto. Ambas as práticas são cruciais para a sobrevivência e o sucesso sustentável de uma organização, mas diferem significativamente em seus objetivos, estratégias e aplicações.

 

Compreendendo a Gestão de Riscos

O Que é Gestão de Riscos?

A gestão de riscos envolve a identificação, análise e mitigação de riscos que podem afetar adversamente uma organização. O objetivo principal é prevenir ou minimizar os impactos negativos desses riscos nas operações e na saúde financeira da empresa.

 

Processo de Gestão de Riscos

O processo de gestão de riscos inclui várias etapas, como:

  • Identificação de Riscos: Reconhecer os riscos potenciais que podem afetar a organização.
     
  • Avaliação de Riscos: Determinar a probabilidade e o impacto dos riscos identificados.
     
  • Mitigação de Riscos: Desenvolver estratégias para gerenciar ou eliminar riscos.
     
  • Monitoramento e Revisão: Acompanhar continuamente os riscos e ajustar as estratégias conforme necessário.

 

Benefícios da Gestão de Riscos

Implementar uma gestão de riscos eficaz pode levar a vários benefícios, como:

  • Redução de perdas financeiras
  • Melhoria na tomada de decisões
  • Aumento da confiança dos stakeholders
  • Melhor preparação para incertezas

 

Entendendo a Gestão de Crises

O Que é Gestão de Crises?

A gestão de crises lida com a resposta a eventos inesperados e adversos que têm o potencial de causar danos sérios à organização. O foco é na resposta rápida e eficaz para limitar os danos e restaurar as operações normais o mais rápido possível.

 

Processo de Gestão de Crises

As etapas do processo de gestão de crises incluem:

  • Preparação para Crises: Desenvolver planos de emergência e treinamento de equipe.
     
  • Detecção e Avaliação: Reconhecer e avaliar a gravidade da crise.
     
  • Resposta à Crise: Implementar ações para mitigar os efeitos da crise.
     
  • Recuperação: Restaurar as operações normais e aprender com a crise.

 

Benefícios da Gestão de Crises

Uma gestão de crises eficaz pode resultar em:

  • Resposta rápida a situações adversas
  • Minimização do impacto negativo nos negócios
  • Preservação da reputação e confiança da marca
  • Melhor capacidade de recuperação e aprendizado organizacional
  • Comparando Gestão de Riscos e Gestão de Crises

 

Diferenças Principais

Embora ambas as práticas sejam importantes, elas se diferem de várias maneiras:

  • Foco Temporal: A gestão de riscos é proativa, focada na prevenção e mitigação de riscos antes que eles ocorram. A gestão de crises é reativa, concentrando-se em responder a eventos inesperados que já ocorreram.
  • Natureza das Ações: A gestão de riscos envolve ações planejadas e contínuas, enquanto a gestão de crises muitas vezes requer ações rápidas e, às vezes, improvisadas.

 

Integração das Práticas

Idealmente, as organizações devem integrar a gestão de riscos e a gestão de crises em uma abordagem abrangente de gestão. Isso inclui:

  • Desenvolver um entendimento claro de ambos os conceitos
  • Estabelecer procedimentos e planos para ambos
  • Realizar treinamentos e simulações
  • Monitorar continuamente e adaptar as estratégias

 

Exemplo de Crise Exemplo de Risco

Imagine uma empresa de tecnologia que desenvolve software essencial para hospitais. Um dia, um dos servidores que hospeda os dados de pacientes sofre um ataque cibernético massivo, resultando em uma interrupção significativa do acesso aos registros médicos dos pacientes. Isso coloca em risco a segurança dos dados e a capacidade dos hospitais de fornecer atendimento médico adequado.

Nesse cenário, a empresa deve implementar uma gestão de crises imediatamente.

Uma empresa de construção civil planeja construir um arranha-céu em uma área propensa a terremotos. Eles realizam uma gestão de riscos eficaz, identificando riscos, avaliando sua probabilidade e impacto, implementando estratégias de mitigação e monitorando continuamente as condições durante a construção.

Como por exemplo:

  • Problemas de solo instável
  • Desafios de engenharia devido à altura do edifício.
  • Probabilidade de ocorrência de terremotos na área e o impacto que um terremoto poderia ter na estrutura.
  • Escolha de materiais e métodos de construção resistentes a terremotos
  • Plano de evacuação em caso de emergência.

 

Conclusão

Em resumo, a gestão de riscos e a gestão de crises são elementos essenciais na estratégia de qualquer organização. Embora diferentes em seus objetivos e abordagens, a eficácia de ambas é amplificada quando são integradas e gerenciadas de maneira eficiente. As empresas que compreendem e aplicam esses conceitos de forma eficaz estão melhor equipadas para navegar em um ambiente empresarial dinâmico e incerto.

 

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Escrito por:

Isabela Milani

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